
CURRÍCULO
CASES
&
A reciclagem de um designer
Studio Infinity e Eco Ventures Brasil
O DESAFIO
Comecei a atuar na agencia de publicidade Infinity, em meados de 2012 e mantive no cargo de designer gráfico por uns dois anos. Após esse período assumi outros desafios, e anos depois, pós pandemia voltamos a atuar juntos e foi nesse momento que surgiu o desafio.
Um dos clientes, a empresa Eco Ventures Brasil, precisava de um designer que entendesse bem suas necessidades e expectativas, com um design simples mas ao mesmo tempo inovador, e que entendesse um pouco sobre os anseios do presidente da companhia, que é um norte americano.
O PROCESSO
Fui direcionado pela agência a tomar conta das artes, peças e mídias digitais dessa empresa, pois haviam conflitos e opiniões adversas e isso gerava um certo descontentamento entre a Eco Ventures e o designer que me antecedera.
Aos poucos fomos nos entendendo, alinhando nosso jeito de trabalhar, e começamos crescer juntos, assumi novos desafios, novas ferramentas de trabalho e não paramos de crescer.
O RESULTADO
Nossa parceria deu tão certo, que nesse ano de 2025, com a reestruturação da Eco Ventures Brasil, fui convidado a ser parte interna do seu time de marketing e design, contando com o apoio e consentimento da agencia que atuei por alguns anos.
CONCLUSÃO E APRENDIZADO
Aprendi com esse projeto que entender e atender as dores do seu cliente, faz com que ambos caminhem junto para o crescimento.
A Eco Ventures Brasil, me ajudou a entender que meu potencial pode ir sempre mais adiante e que novos desafios exigem novas abordagens.
Trabalhar com a Eco, me ensinou a importância da sustentabilidade e de trazer essa ideia para o design e por consequência para o conhecimento de todos.

Texturizando um Designer
Case: Standex e Fiat (Stellantis)
O DESAFIO
Um ano antes da pandemia, fui convidado pela empresa Standex International Corporation, que é uma fabricante multissetorial em cinco amplos segmentos de negócios: Eletrônicos, Gravura, Científico, Tecnologias de Engenharia e Soluções Especiais com operações nos Estados Unidos, Europa, Canadá, Japão, Cingapura, México, Turquia, Índia e China.
Minha responsabilidade era dar continuidade a implementação de um setor de design de texturas aqui no Brasil, pois a empresa já era referência em QUASE todas as montadoras nacionais, exceto uma: o grupo Fiat Stellantis.
O PROCESSO
Incialmente o objetivo da minha contratação era apenas de aumentar o time de design da empresa para a criação de padronagens novas para os mais diversos segmentos de mercado, porem, nesse percurso surgiu a possibilidade de tentarmos novamente, atender ao design do grupo FIAT, e fomos para esse desafio.
Foi um processo longo de testes, validações e design para que a Fiat nos desse uma oportunidade.
Nessa caminhada eu pude aprender muito, como por exemplo atuar na impressão, aplicação e queima da textura em moldes de peças automotivas. Foi com certeza uma faculdade a parte.
O RESULTADO
Como resultado de um ótimo trabalho de todo o time Standex, conseguimos aprovar o design da textura que desenhei junto ao grupo Stellantis, e essas texturas estão presente nos painéis, laterais de portas de carros como Strada, Toro, Compass e Renegade.
CONCLUSÃO E APRENDIZADO
Trabalhar na Standex, foi uma experiência que eu desejo para todos designer de produto. Nosso tempo juntos foi curto, cerca de um ano e pouco, pois a pandemia cortou entre tantas coisas mais importante, o meu cargo na empresa, que depois fui absorvida por uma fusão com a concorrência, mas entender como o desenho de uma textura sai de um software e termina em alguma peça, é simplesmente uma jornada incrível que acrescentou muito para minha vida profissional, e ter tido a honra e prazer de ver nosso trabalho estampado em carros (que é uma das minhas paixões), é simplesmente incrível.

Iluminando novos caminhos
Case Indústrias ARTEB
O DESAFIO
As Indústrias Arteb, (sim no plural, e isso é um capítulo à parte), precisava de um designer em seu time de engenharia para oferecer novas ideias para seus clientes do segmento automotivo.
Isso aconteceu em meados de 2003/04, e por indicação de um engenheiro da Toyota, acabei deixando uma proposta de atuar para uma empresa de bolsas/malas/mochilas que faria eu atuar entre Brasil e Itália, pela metade do salário proposto eu aceitei o convite e inicie na Arteb.
O PROCESSO
Comecei a participar dos encontros que ocorriam entre a engenharia da Arteb e time de design de diversas montadoras, com isso comecei a agregar propostas entre o desejado e possível com os dois lados das empresas.
Fui tomando espaço e forma, e meu trabalho começou a ser requisitado para outros departamentos da Arteb.
O RESULTADO
Com toda bagagem que absorvi do conhecimento sobre iluminação, isso me deu muita base para poder atuar cada vez mais assertivo com as montadoras, e logo meus desenhos estavam sendo somados com os times de design das montadoras e os frutos começaram a surgir em dezenas de carros de quase todas as marcas.
Inclusive a melhor iluminação de farol para a época, que foi do Astra e Golf, foram desenvolvidos com a minha participação.
Esse trabalho todo acabou gerando outros frutos, como:
A criação de uma revista interna sobre a história da iluminação,
Um HQ que escrevi e ilustrei sobre a segurança do trabalho.
A reestilização do Logotipo da empresa (que rendeu uma premiação)
CONCLUSÃO
Essa empresa também foi uma faculdade a parte, pois quando iniciei não sabia quase nada sobre iluminação automotiva, e o que aprendi com toda a empresa foi simplesmente único.
Dentro da empresa além de todas responsabilidades, aprendi a ministrar aula de desenho para uma escola interna, que atendia crianças e adolescentes do entorno no projeto FORMARE.
Consegui com muito pouco recurso ir crescendo e aumentando meu campo de atuação e implementar um time de design dentro da Arteb, erámos poucos mas fazíamos muito.

Um não você já tem...
Case Volkswagen
Esse talvez seja um dos cases mais antigos mas um dos mais importante que levo comigo até hoje.
Foi ouvindo essa frase : Um não você já tem... tente conseguir um sim, que ouvi de um colega no corredor da faculdade, enquanto olhava para um anuncio de concurso de design promovido pela Volkswagen em 2001.
O DESAFIO
Era o ultimo ano da minha faculdade de design, e meu único objetivo como quase todos os designers de automóveis, era de ingressar em uma montadora. Mas eu achava aquilo muito aquém da minha capacidade, porém, muitos colegas e amigos discordavam disso, e foi vendo esse convite para concurso da Volks, que um colega me incentivou a participar, e na hora pensei: E se utilizar o concurso para tema do meu TCC? E foi aí que tudo começou.
Proposta de TCC aceita pela faculdade, inscrição feita junto a Volks, a sorte e talento estavam no comando. Soube que forma mais de 1500 inscritos, a régua estava bem alta.
Eu precisava criar uma proposta de design de carro que atendesse a mobilidade e funcionalidade pela forma, e optei por fazer uma mini van (novidade em 2001, não me julgue) que fosse um carro relativamente médio e que servisse tanto para laser quanto serviço, e assim nasceu o Delta.
O PROCESSO
Eu precisava tocar os dois projetos juntos, o concurso e meu TCC. Para o concurso eu precisava ir vencendo etapas que seriam eliminatórias e que no final tinha que ter o mesmo resultado do TCC, um carro feito em escala para apresentação final.
A faculdade foi me instruindo de como meu carro deveria ser em forma e função, e na Volks eu precisava ser aceito, e na primeira análise fiquei entre os 800 melhores, desses eu precisaria ser melhor que os 15 selecionados para terceira fase que seria conhecer o departamento de estilo da Volks em São Bernardo do Campo, e ali participar de um teste para ficarmos em 10 semifinalistas, que seria desenhar na frente de um time de designers, apenas com papel e caneta Bic azul, a proposta que eles pedissem, e... fiquei entre os 10 melhores.
Para a fase final de ambos eu precisava fazer o Delta em escala 1:4 em fibra de vidro, e com a ajuda de um time de designers da minha classe que trabalhavam na GM, conseguimos apresentar um modelo após 9 meses.
O RESULTADO E APRENDIZADO
O carro ficou pronto, lindo, imponente e futurista, e foi exposto em uma casa de eventos em São Paulo, com cobertura de mídia especializada local como revista 4 Rodas, e internacional como Car Design News.
Emoção, ansiedade e exaustão faziam festa naquela noite de dezembro. Dali sairiam os 3 novos estagiários de design para atuarem na Volks no ano seguinte e eu só precisava ser um dos 3 entre aqueles mil e tantos inscritos.
Na faculdade eu já havia passado com o Delta com nota final de 9,8. Maravilha!
Mas... infelizmente eu fiquei em 4 colocado. Foi um soco no estômago, mas feliz por chegar ali, eu tinha passado daquele “um não você já tem...”, e recebi um sim para outras oportunidades que se abriram depois daquele concurso.
É fato, é óbvio que o meu objetivo era uma daquelas 3 vagas, e que na hora doeu horrores, mas depois eu comecei e ainda colho frutos daquela final, e sou muito grato por tudo isso.

